12-3-2007
A Capela De Sylva, em Roma, desenhada por Bernini (1598-1680)
De visita a Roma, em Outubro de 2006, quis ver as capelas encomendadas a Gian Lorenzo Bernini, em meados do sec. XVII, por portugueses e que perpetuaram os seus nomes: a Capela Fonseca na Igreja de S. Lorenzo in Lucina e a Capela de Sylva na Igreja de Santo Isidoro, dos Padres Franciscanos Irlandeses. Da primeira, já falei, aqui. Demorei mais algum tempo a descobrir a história da segunda, que agora vou contar.
A Capela de Sylva, como é chamada em Roma, foi objecto de uma oportuna restauração em 2002, sob a direcção da Superintendência dos Bens Artísticos e Históricos de Roma, em projecto subsidiado pela Federação Italiana das Tabacarias. Foram redescobertos os frescos compostos por Giacinto Gimignani, colaborador de Bernini, e sobretudo, foram tirados dois “soutiens” feiosos em bronze pintado que cobriam desde o sec. XIX os seios das imagens da Caridade e da Verdade esculpidas em mármore por Giulio Cartari (ver fotos, aqui). Na outra parede da Capela, estão outras duas virtudes, a Justiça e a Paz, esculpidas por Paolo Naldini. A Cartari pertencem também os anjos em mármore que seguram o altar com a Imaculada Conceição, pintada por Carlo Maratti. A decoração original reflecte o gosto de Bernini pelo “bel composto”, a fusão harmoniosa de escultura, pintura , mármores preciosos e estuques. A Capela não tem obras compostas por ele; apenas fez os desenhos de arquitectura, que ainda hoje se guardam no Museum der bildenden Künste, de Leipzig. Mas quem era o cliente de Bernini? Era Rodrigo ou Rui Lopes da Silva, Cavaleiro de S. Tiago, cuja profissão e posição social em Roma eram até agora desconhecidos, como refere Angela Negro, no seu livro sobre a Capela: |
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“Non sappiamo esattamente quale fosse la professione o il ruolo sociale del personaggio e possiamo solo ipotizzare su un suo possibile peso diplomatico presso la corte pontificia nella difficile fase politica che vede, alla metà del secolo, il Portogallo in lotta con la Spagna per il riconoscimento della propria autonomia, e la Santa Sede esitante nei suoi rapporti con la nazione lusitana, per il timore di compromettere gli ottimi rapporti con la Spagna.“ Veremos em seguida que não tinha peso diplomático, embora fosse rico. Era vizinho de Bernini e habitava no mesmo edifício que ele.
Inicialmente, a Capela deveria ser para o jurista espanhol Alfonso Manzanedo de Quiñones, grande promotor da causa de Santa Teresa de Ávila, mas em 1661 passa para o Português. Em 1663, são interrompidos os trabalhos, instaladas as quatro esculturas das virtudes, os anjinhos e o retrato da Imaculada. Esta interrupção é até natural, pois afinal, todos os intervenientes estavam ainda vivos. Só em 1722, é que Joana de Sylva, a nora de Rodrigo, mandou executar em baixo-relevo os retratos da família: dois bustos com os seus filhos. Odoardo (parede esquerda) e outro filho que morreu repentinamente, João Baptista (parede direita); dois casais que são Rui Lopes da Silva e sua esposa, Beatriz da Silveira (na parede da esquerda) e por fim Francisco Nicolau e a própria Joana (parede da direita). Segundo os peritos, os retratos são todos da mesma mão.
Nas paredes da Capela, encontram-se três letreiros com os seguintes dizeres:
Misericordia et Veritas obviaverunt sibi PSAL LXXXIIII
Hoc sacellum virgini sine macula conceptia, cui se vivi ad dixere postmortem devovere Rodericus Lopez a Sylva S. Iacobi Eques e Dom Beatrix a Sylveira uxor Lusitani construí ac in eo sibi et posteris conditorium mortatis conscii posteritatis memores æternita candidati fieri S S C C Anno Christi M DC LX III
Por cima do busto do neto Odoardo:
ODOARDO DE SILVA ROMANO
Qui humani divinique iuris peritis utr sign. Ree. Et vot. Inn. XIII. P.O.M. gratiam consil. Et doctrina adept. et Bernardi de Comitibuss R. E. Card. eius eris. Avd. Dum ad maiora destinaret vi morte præremptus in ipso Quirin. Palat. die XIII Aug M DCC XXI desiderium sui reliquit Joanna Comitissa de Silva filio chariss. comites Io. Bapta et Pet. Paulus Ratribnemer mœrentes. P.P.
Por cima da campa de Francisco Nicola e mulher Joana
Justitia et Pax osculatæ sunt PSAL LXXXIIII
Quos hic vides pictura expressos ii sunt Francisc Nicola Sylva et D Joanna A Sylva filet nur coniuges pietatis et domus haeredes eiusd erga concept. Virgin voti rei corde dum vivunt in pignus dato ad animos post fata officium transmissuri immortale Bernini equit ingenium omnes aeternat.
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A bondade e a verdade encontraram-se SAL LXXXIV
Rodrigo Lopes da Silva, Cavaleiro de S. Tiago e Dona Beatriz da Silveira, sua esposa, Portuguesa, dedicaram esta Capela à Virgem concebida sem mácula, de quem foram devotos toda a vida. Eles, conscientes da sua mortalidade e pensando na sua posteridade, como candidatos à eternidade, encomendaram a construção desta Capela, para ser o túmulo deles e de seus descendentes neste ano de Cristo, 1663.
Por cima do busto do neto Odoardo:
ODOARDO DE SILVA ROMANO
Aqui jaz, tendo sido perito em direito humano e divino, referendário de ambas as assinaturas e que, por vontade do Papa Inocêncio XIII, tinha conseguido graça, doutrina e sabedoria e próximo do Cardeal Bernardo Conti. Sendo destinado a coisas mais altas, foi colhido pela força da morte no Palácio do Quirinal no dia 13 de Agosto de 1721. Dedicou esta memória ao filho queridíssimo sua mãe Joana, Condessa da Silva juntamente com seus irmãos, o Conde João Baptista e Pedro Paulo.
Por cima da campa de Francisco Nicola e mulher Joana
A Justiça e a Paz beijaram-se Salmo LXXXIV, 11
Quem aqui vedes retratados são Francisco Nicola Silva e D. Juana da Silva, cônjuges piedosos e herdeiros deste lugar consagrado à Imaculada Conceição, concebido pelo génio imortal de Bernini, que assim a todos eterniza .
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Quis eu, pois, identificar melhor quem era Rui Lopes da Silva, preenchendo os pontos em branco do livro publicado em Itália sobre a Capela. O nome foi aparecendo aqui e ali.
Havia que procurar escritos de quem se encontrava em Roma naquela época. Procurei assim nas cartas de Vicente Nogueira (online em http://purl.pt/189/2/ ) e a pags. 174, lá aparece referido o “Cavalleiro Ruy Lopez”. A referência è feita numa carta de 22 de Novembro de 1649, quando o autor trabalhava como secretário do Cardeal António Barberino.
Mais interessante foi a menção que encontrei a seguir em
Corpo Diplomatico Portuguez contendo os actos e relações politicas e diplomaticas de Portugal com as diversas potencias do mundo desde o século XVI ate aos nossos dias, de Luiz Augusto Rebello da Silva (Visconde de Santarém) – Volume XIII – este volume organizado por Jaime Constantino de Freitas Moniz (1837-1917). A pags. 265, numa carta enviada a 25-2-1656 pelo Embaixador de Portugal em Roma, D. Francisco de Sousa Coutinho, (melhor, candidato a Embaixador, pois nunca chegou a sê-lo) ao Rei de Portugal è referido que de Lisboa, D. Duarte da Silva tinha enviado uma ordem de pagamento ao cavalheiro (erro por cavaleiro) Rui Lopes da Silva para o Embaixador. O Embaixador descontou-a e foi em seguida depositar a quantia no Monte di Pietà. A pag. 268, è repetido o nome numa outra carta indicando “Cavalleiro (aqui correctamente) Ruy Lopes”.
Encontrei depois um outro livro que menciona Rui Lopes da Silva. O banqueiro do Rei D. João IV, Duarte da Silva, foi preso pela Inquisição em 9-12-1647 por (alegada) prática judaizante. Ficou cinco anos nos cárceres e foi em seguida libertado sob caução. No processo (com o n.º 8132), foi feito o inventário dos seus bens activos e passivos. Ali figura uma dívida a Rui Lopes da Silva, de Roma, de 300$400, e ainda 600$000, de um credito aberto a D. João da Costa.
Está transcrito a pags. 314 do 2.º volume da obra (em 3 vol.)
António Baião, Episódios dramáticos da Inquisição portuguesa. Seara Nova, 1973 (reimpressão)
Depois disto, fiquei bastante tempo num impasse, pois nada mais encontrava. Lembrei-me a seguir de procurar livros sobre as Ordens Militares, em especial sobre a Ordem de Santiago. Foi assim que encontrei os dois importantes artigos (citados abaixo) do Prof. Francis A. Dutra. Nenhum deles menciona Rui Lopes da Silva, mas havia uma citação dos dois livros do Prof. James C. Boyajian (também referidos abaixo) que suscitou a minha atenção. Em ambos aparecem dados biográficos de Rui Lopes da Silva. O dado mais importante é a referência ao seu meio irmão por parte da mãe, Manuel Dias da Silva, que em 29-8-1646, foi preso pela Inquisição de Lisboa - Processo n.º 310. Outro processo com dados biográficos é o processo n.º 11 849, de sua prima Isabel Manhós, filha de Aldonça Manhós, irmã inteira de sua mãe, Maria Gonçalves. Era possível agora fazer uma biografia bastante pormenorizada do Cavaleiro de S. Tiago, Rui Lopes da Silva.
Rui Lopes da Silva nasceu em Lisboa em 1599, sendo filho de Maria Gonçalves, e de Duarte da Silva. com quem era casada em segundas núpcias dela. Era cristão novo, por parte de um dos pais ou de ambos. Teve uma irmã, Violante da Silva, que faleceu sem filhos relativamente cedo, e três meios irmãos do primeiro casamento da mãe com Manuel Dias: o próprio Manuel Dias da Silva, Marcos Dias Manhós e Isabel Manhós, solteira.
Na Genealogia do seu processo, Isabel Manhós (a prima) identifica assim seu primo (imagem n.º 89): “Ruy Lopes da Silva, que vive em Roma e viveu em Sevilha, e tem o hábito de S. Tiago, casado com D. Beatriz da Silveira, cristã nova, da qual tem dois filhos pequenos, de que não sabe o nome”.
Por volta dos seus 23 ou 24 anos, Rui foi para a Índia, onde começou a negociar por grosso em parceria com outros comerciantes, também cristãos novos. A certa altura, por volta de 1630, ele e António Vaz Mendes, mandaram para Lisboa 12 grandes lotes com mais de 110 000 peças de finos algodões e sedas.
O seu irmão Manuel Dias da Silva, mais velho que ele uns 7 anos, também fez alguns negócios, mas fez sobretudo ofício de soldado. Aliás, esteve na Índia por 3 vezes.
Tudo leva a crer que Rui foi muito bem sucedido nos negócios e, por volta de 1635, regressou à Europa por terra: foi para o Golfo Pérsico e em 1636 para Valência, em Espanha. Talvez tenha vindo a Lisboa, para obter a carta de hábito de Cavaleiro de S. Tiago, de que falaremos a seguir.
Importa ainda referir que na Índia se encontrava o seu tio Afonso Manhós, irmão de sua mãe, com um filho do mesmo nome. Deverão ter surgido entre estes e os dois irmãos Manuel e Rui fortes inimizades, porque o primo de ambos Afonso Manhós foi mais tarde o principal acusador deles na Inquisição de Goa, em 1646.
Entretanto Manuel Dias da Silva regressara já definitivamente ao Reino em 1627. Se Rui Lopes da Silva veio a Lisboa, pouco tempo aí se demorou, porque em 1639 encontrava-se já em Madrid, a fazer “assentos”, isto é, a abrir créditos à Coroa Espanhola, numa parceria encabeçada por Fernando Tinoco, tendo como participantes, para além dele, Jorge Ribeiro Quaresma, Francisco Fernandes Solis e Filipe Dinis Pacheco. Mas não ficou muito tempo em Madrid. Caído Olivares, o protector dos cristãos novos, em 1643 e sendo provavelmente informado das acusações feitas contra ele pelo primo Afonso Manhós, deverá ter decidido liquidar os seus créditos e mudar-se para Roma com a família. Foi o que fez de melhor, porque em 1647, faliu a Coroa espanhola e os credores perderam grande parte dos seus capitais.
Segundo declarou Manuel Dias da Silva no seu processo, na Genealogia, seu irmão Rui, cavaleiro do hábito de S. Tiago, vivia em Roma de pagar letras, sendo casado com Beatriz da Silveira, também cristã nova, da cidade de Lisboa. Assim, em Roma, Rui desenvolveria uma actividade predominantemente financeira. A fortuna acumulada permitia-lhe viver com abastança e, de facto, tinha mordomo, camareiro, criados, estafetas e um cocheiro.
Entretanto, em Lisboa, acumulavam-se cópias das denúncias por judaizantes feitas em Goa contra ele e seu irmão Manuel. No processo do Manuel, estão denunciados ambos por Manuel Correa, natural de Vila Velha do Ródão, preso em 27-1-1643; por Luiz de Lemos (de sua própria iniciativa), por Afonso Manhós, preso em 17-8-1644; e por Balthazar da Veiga, preso na mesma data.
Manuel Dias da Silva acabou por ser preso em Lisboa em 6 de Setembro de 1646. Disse ser casado com D. Maria da Paz e ter 5 filhos. Embora tivesse a sua defesa bem organizada, a sua saúde não resistiu e faleceu no cárcere em 4 de Julho de 1647. O processo prosseguiu para determinar as suas culpas, mas foi absolvido da instância em 1 de Dezembro de 1652, podendo então os seus restos mortais ter sepultura oficial e definitiva. Foram também restituídos os bens apreendidos, depois de pagas as elevadas custas do processo.
As denúncias deverão ter-se baseado sobretudo em inimizades resultantes dos negócios e também do favor que os presos esperavam dos inquisidores, se denunciassem práticas judaicas de outros. Também estavam à vontade para denunciar Rui Lopes da Silva, porque sabiam que estava bem protegido em Roma, fora do alcance das Inquisições portuguesa e espanhola.
Rui e Beatriz terão tido vários filhos, mas na Capela apenas está sepultado Francisco Nicolau, nascido em 1633 e a esposa Joana (nascida em 1644). O filho mais velho, destes, Odoardo, nasceu em 1669. Em 1685 haviam tido cinco filhos, mas alguns morreram na juventude. Como vimos, Odoardo faleceu em 1721 e o seu irmão Pedro Paulo, chamado Conde de Silva ou Abade Silva, também sepultado na Capela, faleceu em 8 de Julho de 1725, como se vê pela local do Diário Ordinário de Chracas, jornal então publicado em Roma aos sábados:
N.º 1239 – 14 Luglio 1725 – (p.3) : Domenica sera fu portato alla Chiesa di S. Isidoro a Capo le Case il S.r Abate Silva Portoghese, morto di accidente la mattina dello stesso giorno. Ed il Lunedì dopo le solenni Esequie venne anche sepolto nella Cappella della Casa Silva, dedicata alla SS. Concezione, esistente nella medesima Chiesa.
Entretanto Rui Lopes da Silva havia falecido em 17 de Janeiro de 1671, com 72 anos. A sua nora Joana da Silva só veio a falecer a 2 de Maio de 1736, com 92 anos.
No depoimento de Manoel Correa, Rui é descrito como sendo alto de corpo, magro, nariz afilado, pouca barba e preta. O seu depoimento no processo é muito incisivo, embora nada garanta que seja verdadeiro:
"Há 9 anos (ou seja, em 1635), [estando Manoel Correa de visita a Ruy Lopes da Silva], “tratando-se da viagem que o dito Ruy Lopes intentava fazer por terra para Lisboa, aonde não chegou, disse ele confitente que ia para boa terra, cuidando ele ser Lisboa, ao que respondeu haver de ir para outra melhor, em que não houvesse inquisição, e tornando-lhe ele confitente que quem dizia aquilo, queria viver na Lei de Moisés, do que se alegrava muito, com esta ocasião se declarou logo o mesmo Ruy Lopes que nela cria e vivia e também ele confitente lhe fez ali a mesma declaração.”
Conhecida a biografia de Rui Lopes da Silva, faltava-me apenas confirmar a sua qualidade de Cavaleiro de S. Tiago, já que o seu nome não aparecia nas habilitações para a Ordem. Facto natural, pois não se podia habilitar pelo facto de ser cristão novo. Teria de ser nomeado com dispensa da habilitação. Valeu-me o Prof. Francis A. Dutra, que da América gentilmente me indicou onde consultar: o Livro 14 das Chancelarias Antigas da Ordem de S. Tiago. Ali se encontram de facto dois documentos de Filipe IV de Espanha (III de Portugal) outorgando a Ruy Lopes da Silva a carta de hábito de S. Tiago e o alvará de cavaleiro, datados de 18 de Junho de 1638, com dispensa da pureza de sangue e da nobreza.
Entretanto, o sogro do filho mais velho de Rui, Francisco Nicolau, não é outro senão o célebre banqueiro Duarte da Silva que saira definitivamente de Portugal quando acompanhou a princesa D. Catarina na ida para Inglaterra casar com Carlos II, tendo sido encarregado pela Rainha Luísa de Gusmão de efectuar o pagamento da primeira metade do dote de dois milhões de cruzados. A Francisco Nicolau, foi concedida a pedido do sogro uma tença anual de 20 mil réis, com o hábito de S. Tiago (Registo Geral de Mercês, Ordens), liv. 12, fls. 279 v.-280.
As benesses de Duarte da Silva, aqui
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Antonia Bonomi -- com fotos
TEXTOS CONSULTADOS
Angela Negro, Bernini e il “bel composto”. La cappella de Sylva in Sant’Isidoro a Roma, formato 30 x 21, pagg. 72,con 6 tavole a colori fuori testo, Campisano Editore, 2002
Fabio Barry, New Documents on the Decoration of Bernini's Fonseca Chapel, The Burlington Magazine, Vol. 146, No. 1215, Decorative Arts (Jun., 2004), pp. 396-399
Online: http://jstor.org
Francis A. Dutra, Evolution of the Portuguese Order of Santiago, 1492-1600 Santa Barbara, 1994, Sep. Mediterranean studies, 4, page. 63-72
Francis A. Dutra, The Restoration of 1640, the ausentes em Castela, and the portuguese military orders: Santiago, a case study, Santa Barbara, 1995, Sep. O amor das letras e das gentes, 1995, pag. 117-126.
James C. Boyajian, Portuguese bankers at the court of Spain, 1626 New Brunswick, New Jersey, Rutgers University Press, cop. 1983, 289 pags.
James C. Boyajian, Portuguese trade in Asia under the Habsburgs, 1580-1640, Baltimore ; London, The Johns Hopkins University Press, cop. 1993, 356 pags.
James Charles Boyajian [ed.], The Portuguese bankers and the international payments mechanism, 1626-1647 Texto policopiado UMI, Dissertation Services, Ann Arbor, Michigan UMI, imp. 1997, 335 pags.
Afzal Ahmad, Indo-Portuguese Trade in seventeenth century: 1600-1663, New Delhi, Gian cop. 1991, 226 p. ISBN 81-212-0396-1
Fernanda Olival, As Ordens Militares e o Estado Moderno, Honra, Mercê e Venalidade em Portugal (1641-1789), Colecção Thesis, Estar, Lisboa, 2001, ISBN972-8095-86-4-Dissertação de Doutoramento - Universidade de Évora - 2000
Francesco Cancellieri, Roma Lusitana, Milano, Prem. Scuole Tip. Artigianelli, 1926, 377 pag.
Processo n.º 310 (online) da Inquisição de Lisboa, Manuel Dias da Silva
Processo n.º 11 849 (online), de Inquisição de Lisboa, Isabel Manhós
“Culpas de judaísmo contra muitos cristãos novos”, Documento da Inquisição de Goa, de 1644 – n.º 15086
2-1-2012 - Este documento tem agora a referência PT/TT/TSO-IL/011/0982 e está online.