20-3-2010
FRANCISCO MANUEL DO NASCIMENTO - FILINTO ELÍSIO (cont.)
1734 - 1819
NB. Nas citações das Obras Completas de Filinto Elísio, os algarismos a encarnado indicam o número da página da edição moderna da APPACDM, Braga; os primeiros, em cor normal, o da edição de A. Bobée, Paris, 1817-1819.
CARÁCTER DE FRANCISCO MANUEL
POR QUE NÃO REGRESSOU A PORTUGAL?
Como era o carácter de Francisco Manuel? Os contemporâneos que não gostavam dele, dizem que era sumamente egoísta. O adjectivo tem uma conotação negativa, que nele pode não ser totalmente verdadeira. Afinal, foi um homem que tinha muitos amigos e se mantiveram fiéis por longo tempo. Era sobretudo narcisista e algo hedonista, condições que em Portugal lhe permitiam o cargo que tinha, uma sinecura, e os bens que seu pai natural lhe dera. A sua vida ficou muito mais complicada no exílio, onde as privações eram incompatíveis com tal modo de ser.
Filinto era um liberal de convicção e de comportamento e também de formação, após a leitura dos autores franceses da época. No início do Sec. XIX, a vida tornou-se muito difícil para os liberais portugueses: por um lado admiravam as doutrinas que encontravam nos livros franceses, e tinham consideração pela França. Por outro, viam que o povo Português tinha razão para os odiar, depois que eles arrasaram o País durante as três invasões. Era impossível em Portugal ter-se consideração por Napoleão, ao ver a miséria que as tropas dele tinham deixado.
Outro aspecto desagradável do procedimento de Filinto, mas que era muito característico da época, foi a redacção e difusão de poemas aduladores para quadrantes diversos:
Marquês de Pombal
- Ode à Feliz inauguração da estátua equestre do fidelíssimo rei de Portugal D. José I, no dia 6 de Junho de 1775 (V, 188, 167)
- Ode ao Senhor Doutor Manoel Thomaz de Azevedo e Souza no tempo da reforma da Universidade de Coimbra. – (Louva Pombal, promotor da Reforma) - (IV,64, 59)
D. Maria I
- Ode à aclamação de D. Maria I, Rainha de Portugal (III, 498, 443)
- Ode à Feliz Aclamação da Fidelíssima Rainha de Portugal, a Sereníssima D. Maria I, no dia 13 de Maio de 1777, (V,132, 119)
Confessor da Rainha
- Ode ao Ex.mo e Rev.mo Senhor D. Fr. Inácio de São Caetano, Arcebispo de Tessalónica, Confessor da Sereníssima Senhora Dona Maria I, Rainha de Portugal (III, 247, 202)
Casamento de D. Pedro IV com D. Leopoldina
– Aos Desposórios do Príncipe Real do Reino Unido de Portugal , Algarves e Brasil, com a Arquiduquesa Leopoldina, de Áustria. (III, 520, 461)
D. João VI
- Ode a El-Rei D. João VI (V, 19,19)
Rainha Carlota Joaquina
- Ode à Rainha D. Carlotta (V, 23, 23)
É engraçado notar que ele ficou muito furioso porque a Ode para D. Maria I “nunca teve a dita de chegar pés do trono” (nota V, 132, 119), nem nada lhe resultou do poema dedicado ao casamento de D. Pedro (nota, XI, 54, 51).
De qualquer modo, adular não é falta grave. Mas Filinto Elísio também fez pior. Depois de estar em Haia, pôs a correr o boato de que tinha encontrado um manuscrito de Camões com uma versão corrigida dos Lusíadas, portanto, um manuscrito muito valioso. Chegou a falar disso na Ode ao Senhor Agostinho Routiez, seu aluno de Português, “Aqui d’El-Rei! A mim, a mim é que ousam” (III, 285, 254) e nota (1) na página seguinte: “Manuscrito raríssimo de Camões, copiado na Haia por inteiro.” Chega a dizer isto em nota no vol. II, pag. 1: “Cito um manuscrito raríssimo, que se diz emendado por Camões mesmo: e cuja Cópia também raríssima, eu possuo, porque ainda não acertou com curioso Comprador”.
O que tinha acontecido? O Conde da Barca tinha na sua biblioteca, em Haia, um exemplar da edição princeps de 1572 dos Lusíadas que Filinto, com tempo disponível, copiou por inteiro. Depois pôs-se a introduzir modificações que quis atribuir à pena de Luis de Camões. Foi um procedimento inaceitável, só compreensível pela miséria em que ele vivia. Inocêncio Francisco da Silva e Solano Constâncio (nos Annaes das Sciencias, das Artes e das Letras), tentaram defendê-lo, mas não há defesa possível.
Outra iniciativa nada louvável foi a de redigir uma carta para enviar a uma alta entidade do Governo de França em 1808, quando Lisboa estava sob o domínio francês (pouco mais de meio ano, sob a autoridade de Junot); é duvidoso, porém, que a carta, de que foi encontrada uma cópia nos papéis de Filinto, tenha sido enviada. Pedia, evidentemente, a restituição dos seus bens e o regresso à Pátria.
Também moveu influências para que o regresso à Pátria lhe fosse autorizado por Decreto Real. Existe mesmo a minuta de um Decreto de 21 de Maio de 1796, de D. Maria I, nesse sentido. Mas não foi publicado. É que nenhum Decreto Real o podia livrar de ir parar de novo à Inquisição, onde certamente não seria bem tratado. Existe mesmo uma informação de um Padre José da Rocha que, preto no branco, dizia esperar-se que o “Padre Francisco Manuel queira, para descargo de sua consciência, e salvação de sua alma, apresentar-se na Inquisição desta Corte, e fazer uma séria confissão de seus heréticos erros, para os retratar e mostrar um verdadeiro arrependimento deles”. Ou seja: regressava, mas ia preso para a Inquisição até que assinasse o que eles quisessem.
O Decreto nunca chegou a ser assinado. Corria-se até o risco de, sendo promulgado, ficasse a Rainha mal quando a Inquisição prendesse o Padre, já que a Soberana não tinha jurisdição em coisas da Igreja.
Filinto viu bem as coisas. Atente-se na nota que ele pôs em (VI, 175,151), na Fábula XV de La Fontaine, “O lobo, a cabra e o cabritinho”: “Tal me sucedeu a mim. Veio de Lisboa um Lobo (Familiar do Santo Ofício) há 25 anos , bem amestrado por meus inimigos , inculcar-me que partisse com ele para Portugal , que não tinha que temer. Eu fiz como o Cabritinho: Mostre-me a pata branca (scilicet) a Inquisição destruída.”
Afigura-se-me que há falsidades nas informações da Inquisição: diz-se que os bens dele não foram penhorados nem vendidos mas apenas sequestrados. Mas o processo não tem inventário e nada se refere, por exemplo, da biblioteca de 2 000 livros que ele diz que possuía. Não era raro desaparecerem bens dos acusados.
Alguns autores admiram-se como é que Filinto mostra sofrer tanto com o exílio, quando, afinal, tinha amigos com quem convivia e o ajudavam. É preciso ver que ele, nos 41 anos de exílio, não teve qualquer realização pessoal, para além dos poemas que escreveu e depois publicou. Não foi o caso, por exemplo, dos também fugitivos da Inquisição, António Nunes Ribeiro Sanches e Jacob de Castro Sarmento, que, apesar de muito saudosos da Pátria, desenvolveram uma carreira médica, o primeiro em França e na Rússia, o segundo em Inglaterra, na qual se sentiram realizados. Filinto, do seu lado, tinha mãos e bolsos vazios.
A POESIA DE FILINTO
Na época em que viveu e escreveu Filinto Elísio, e de certo modo, ainda hoje, os leitores dividem-se em dois campos opostos: os que gostam e os que detestam. Almeida Garrett, Alexandre Herculano e António Feliciano de Castilho foram seus defensores entusiastas. José Agostinho de Macedo detestava-o, assim como Sousa Monteiro e Cândido de Figueiredo, todos estes com textos verrinosos.
Almeida Garrett é muito entusiasta:
Ninguém hoje duvida de que Filinto fosse o verdadeiro restaurador da língua portuguesa. Levantou e firmou esse estandarte de reacção contra os galicismos invasores e as estrangeirices de toda a espécie que tinham corrompido, deturpado, perdido de todo a língua. Acudiram ao seu brado imitadores, auxiliadores e prosélitos; a reacção foi talvez mais longe do que o justo - se ela era reacção (mas foi precisa e útil: o tempo a corrigirá do excessivo). Os escritos, porém de Francisco Manuel foram e são os mais poderosos instrumentos desta importante revolução: e infelizmente não têm circulado bastante para se lhes conhecer todo o preço, para se lhes avaliarem os próprios defeitos.
(Revista Universal Lisbonense, Tomo I, 1841-1842, pag. 329)
Parece-me mais equilibrada a apreciação de José Maria da Costa e Silva, no Ramalhete, onde faz o paralelo com Bocage:
A versificação de Francisco Manuel não é em sua totalidade tão fluida, e harmoniosa como a de Bocage; as síncopes e outras figuras de diminuições tornam duros muitos dos seus versos, e nos seus últimos anos, prodigalizou demasiado os agudos e os esdrúxulos; mas não acontece isto nas obras em que se fundamenta a sua glória, antes nessas é que devem procurar-se os melhores versos que se têm feito em português.
Camilo Castelo Branco é mais crítico:
Francisco Manuel do Nascimento aprofundou a ciência da língua sem atentar no enriquecê-la para serviço das novas ideias, mas sim para nitidamente trasladar as antigas. Não derivou do pensamento moderno a investigar a forma: formulava frases de palavras obsoletas, alatinava as construções, despintava a graça nativa do estilo para lhe dar o lustre poído dos arrebiques quinhentistas; e, querendo enquadrar nas locuções arcaicas os levantados raptos de poeta, desbotava-lhes as cores. Esquinava os versos em prosa desarmónica só por amor de lhes encravar termos duros.
(Curso de Literatura Portuguesa, II, 1876, pag. 212)
Bastante equilibrada parece-me ser também a apreciação de Hernâni Cidade:
E como é que a formosura do pensamento pode impressionar pela força e fulgir pela graça poética? - Pela opulência, valentia expressiva, nacionalismo do léxico, ou quinhentista ou renovado sobre a base latina; pela libertação do pensamento e sentimento, de elevado valor poético, da prisão da rima, que o afrouxa, se o não mutila; às odes nem sequer as devia embaraçar a lógica discursiva, que esfriaria a temperatura com que saem da alma. O hibérbato seria o excitante da inteligência na perseguição da ideia que se esquiva. Deste modo, ficaria a forma à altura da missão sagrada a que ele deseja o poeta se eleve – exaltadora de todas as potências da alma – e suscitadora de todas as perseguições da fortuna.
(Lições de cultura e literatura portuguesa, 4.ª ed., 2.ª vol., pag. 406).
Há comentários tão parciais, que não têm razão de ser. No Brasil, João Manuel Pereira da Silva, publicou um livro em que aprecia muito positivamente o poeta com o título “Filinto Elísio e a sua época”, Rio de Janeiro, 1891. É um livro bem feito e, para mim, só tem o defeito de nunca localizar os versos citados. Porém, o crítico José Veríssimo julga Pereira da Silva digno de censura, por haver tentado o “impossível de ressuscitar um morto”. Muito injusto, sem dúvida. Possivelmente a afirmação deveu-se ao facto de o crítico não gostar de Pereira da Silva como ficcionista histórico, em que foi realmente muito fraco.
Vale a pena recordar a troca de galhardetes entre Filinto e Bocage. Filinto escreveu:
Lendo os teus versos , numeroso Elmano,
E o não-vulgar conceito, e a feliz frase,
Disse entre mim: Depõe, Filinto, a Lira,
Já velha, já cansada:
Que este Mancebo vem tomar-te os louros…
(I, 232, 209)
Bocage exultou:
Zoilos, estremecei, rugi, mordei-vos!
Filinto, o grão cantor, prezou meus versos!
(XI, 29, 28)
Como diz Hernâni Cidade, as diferenças entre os dois poetas são de ordem formal; na substância, são muitos os traços que os unem.
Filinto escreveu ainda um longo “Epicédio à morte do exímio poema Manuel Maria Barbosa du Bocage, “Dá-nos susto o morrer do Sol radioso” (III, 149, 136).
TEXTOS CONSULTADOS
Processo n.º 14048 da Inquisição de Lisboa
Online: http://digitarq.dgarq.gov.pt
Habilitações do Santo Ofício - D.G. Arquivos
António Bonifácio Coelho, Maço 161, Diligência 2525
Fernando Moreira, Filinto Elísio: O Exílio ou o Regresso Impossível, APPACDM, ISBN 972-8424-82-5, Braga, 2000.
Fernando Moreira, Processo Inquisitorial de Filinto Elísio, ISBN 972-8424-83-3, APPACDM, Braga, 2000.
Obras Completas de Filinto Elísio, AAPACDM, Braga, com organização, introdução, fixação do texto e notas de Fernando A.T. Moreira, Volumes I, III,IV,V,VI,VII,VIII,IX,X,XI e XII.
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